Atualmente uma corrida foi iniciada nas empresas que operam no Brasil e também no exterior para implantação de sistemas de gerenciamento de risco.

Tal ação foi motivada pelas recentes mudanças na legislação relacionada à problemas de terrorismo, corrupção (Lava-Jato) e responsabilidade social das empresas, apoiado nos eventos catastróficos que ocorreram no Brasil como o caso de Mariana/Brumadinho, e internacionalmente como a fraude no sistema de emissão de gases na Volkswagen/Alemanha.

Este movimento pode ser espontâneo ou motivado por regulações originadas nos diversos órgãos reguladores e fiscalizadores do Brasil (TCU, AGU, SUSEP, BACEN, Aduana/Receita Federal). Repentinamente setores foram criados, demonstrando uma carência tremenda de pessoas realmente capacitadas para implementarem sistemas de gestão.

OBJETIVOS

Trata-se de um curso prático onde serão simuladas atividades de implantação de um sistema piloto. É de fundamental importância que analistas aprendam a desenvolver Mapas de Riscos, obter e apontar Indicadores de Vulnerabilidade (global e setorial), avaliando o impacto com o custo da mitigação. Complementarmente o curso permitirá a conscientização de atividades, como: gestão de Compliance e Controles Internos, que certamente contribuirá na formação do profissional focado na Gestão de Riscos. Os conceitos de controle se dará por meio de mapeamento de processos, utilização das melhores práticas eliminando fraquezas e ineficiências.

PÚBLICO ALVO

Profissionais encarregados de implantar sistema de gestão de risco nas empresas, sejam colaboradores, consultores, especificamente ligados à etapa de Identificação, Classificação, Mapeamento/Registro e Quantificação de riscos corporativos.

BENEFÍCIOS ESPERADOS PARA O PARTICIPANTE

Aos participantes será apresentada a forma adequada de conduta da Área de Riscos, sua atuação e como emitir relatórios para a Alta Administração. Outro benefício é o de permitir o entendimento dos conceitos básicos de Controles Internos e de Compliance, alinhando a empresa ao mercado atual.

BENEFÍCIOS ESPERADOS PARA A ORGANIZAÇÃO

Quadros técnicos capacitados para exercerem as funções de Analistas de Riscos capazes de entender e interpretar o risco na visão da gestão empresarial, de exercer análises para poder interagir com toda Governança, demonstrando tolerância a determinados riscos visíveis e evitando eventuais barreiras que possam impedir que se monitore, tempestivamente, os processos visando possibilidades de materialização do risco diante do apetite de fatores internos ou externos.

METODOLOGIA

O treinamento será desenvolvido, basicamente, com apresentação do material em audiovisual, exemplos de casos reais e discussão dos assuntos apresentados, com o objetivo de fixar os conceitos apresentados. O material necessário para o acompanhamento do curso será fornecido em forma de apostila, descritiva. Serão utilizados programas disponibilizados pelo Governo Federal (CGU e TCU) e pela empresa ROV-Brasil, em versão Excel (a mesma que utiliza para um pequeno serviço de consultoria).

PROGRAMA:

Módulo I – Introdução:

Riscos Corporativos – Apresentação Geral do tema

• O que é Risco, do ponto de vista de gestão empresarial
• O que é Gestão de Riscos?
• Qual a ligação de Governança Corporativa, Compliance e Gestão de Risco
• Razões para Implantação de uma Área de Riscos na Empresa;
• Como é o processo de análise de riscos corporativos?
• Razões para Monitoramento Tempestivo de Riscos na Empresa;
• Principais Barreiras – Responsabilidade sobre Riscos.
• Modelo de mapeamento, quantificação e divulgação dos riscos corporativos (exemplos de alguns modelos já empregados)
• Avaliação do padrão de Tolerância ao Risco de cada empresa (Função Utilidade)

Módulo II – Primeira etapa:

– Identificação das variáveis linguísticas, do Apetite e a Tolerância ao Risco

– Determinação dos parâmetros de Apetite e Tolerância ao Risco Corporativo

1. • Conceito de Função Utilidade para identificar da Tolerância ao Risco
   • Definição das escalas de gestão de risco, segundo o valor esperado do evento de risco

– Conceito de Teoria Fuzzy aplicada ao método de quantificação do risco e como é feita a conversão de valores qualitativos em valores quantitativos

1. • Demonstração da necessidade de linearização da escala Impacto
   • Definição dos conjuntos categóricos (variáveis linguísticas) que definem a variável probabilidade e a variável Intensidade ou impacto

– Organização da taxonomia associada a classificação dos eventos de risco em Pilares (ou Divisão de Negócio) Categoria Grades temas de risco) e grupo de risco. O objetivo dessa classificação é produzir diversos relatórios de interesse dos stakeholders e administração interna.

Módulo III – Segunda etapa:

Mapeamento dos Riscos Corporativos

– Qualificação do Gestor de Risco (Risk Owner) dentro da cadeia de processos de negócio onde poderão ocorrer os eventos que serão mapeados e levantamento inicial dos eventos críticos de risco

• Introdução. Identificação da Visão, Missão e Valores e do Planejamento Estratégico da empresa – Caracterização de como esses itens podem ser afetados por um evento de risco corporativo.
• Identificação dos principais processos de negócios onde o Gestor de Risco está envolvido ou responsável por sua mitigação, monitoramento e publicidade.
• Qualificação formal do Gestor de Risco (Risk Owner).

– Brainstorm – Identificação dos Eventos Críticos de Risco

• Identificação dos riscos potenciais associados ao Risk Owner.
• Caracterização dos eventos-de-risco (causas e consequência) que explique o risco identificado.
• Identificação dos tipos de riscos mapeados (administrativos, operacional ou corporativo). Identificação se é um risco herdado de uma etapa anterior dentro da cadeia do processo de negócio ou que será herdado estágio seguinte.
• Identificação dos controles atuais que mitigam os riscos identificados.
• Descrição final dos eventos de risco mapeados, segundo suas causas, consequências e controles.

– Quantificação dos Eventos Críticos de isco – Eventos Corporativos

• Identificação dos especialistas alocados cada atividade afetada pelo evento de risco.
• Processo de votação da percepção qualitativa da probabilidade associada à causa e do impacto pecuniário, relacionado a cada evento de risco. Objetivo dessa etapa é quantificar o Risco Bruto e o Risco Residual com base no ambiente de tolerância ao Risco da empresa.
• Detalhamento dos controles já implantados e a implantar. O objetivo dessa etapa é obter o Risco Inerente ou Atual e o grau de vulnerabilidade ou Graus de Fragilidade da empresa.

– Elaboração de Relatórios

• Montagem de Mapas de Risco.
• Montagem de Indicadores de Vulnerabilidade global e setorial.
• Montagem de Matriz Risco Atual versus custo de mitigação.

LOCALIZAÇÃO

IBEF-Rio, na Av. Rio Branco, 156, Conj. 402/4º andar – Ala C, Centro-RJ - (Fácil acesso com localização privilegiada sobre a Estação Carioca do Metrô, em frente ao VLT, a 100 m do Estacionamento Ed. Garagem - Menezes Cortes - e a 5 min. do aeroporto Santos Dumont).